André Jardine já tem seu nome escrito na história do América-MEX. Tricampeão mexicano, o treinador brasileiro agora vive a missão de encerrar um jejum de quase 10 anos do clube sem conquistar a Champions da Concacaf, principal competição interclubes das Américas do Norte e Central.

Para isso, o América precisa superar o clássico contra o Cruz Azul nas quartas de final. No primeiro jogo, empate sem gols na casa do América. Na madrugada de terça-feira (8) para quarta (9), à 0h30 (de Brasília), com transmissão ao vivo do Disney+, as duas equipes fazem o duelo de volta.

Quebrar tabus não é uma novidade para Jardine em sua trajetória no clube mexicano, que pode até ser agraciado com um lugar no Mundial de Clubes, visto que a Fifa estuda fazer um playoff entre o clube e o LAFC, da MLS, para definir quem ocupará a vaga do Pachuca.

Quando desembarcou na América do Norte, em junho de 2023, Jardine chegou em um clube que vivia um jejum de cinco anos – e nove torneios – sem ser campeão mexicano. Logo em seu primeiro campeonato, o Apertura de 2023, o brasileiro levou a equipe ao título e iniciou uma dinastia no país.

Desde então, são cinco títulos, o que coloca Jardine como o técnico mais vitorioso em 108 anos de história do América.

No entanto, ainda falta a Champions da Concacaf, em que a equipe mexicana, com sete títulos, é a mais vitoriosa da história. Nesta edição, a equipe já demonstrou sua força ao eliminar o Chivas nas oitavas de final com uma goleada por 4 a 0.

“A goleada sobre o Chivas foi ótima, mas ficou no passado. Agora disputamos com o Cruz Azul, que tem sido um dos nossos mais duros adversários nesses últimos tempos, e precisamos estar no nosso melhor para sairmos classificados”, disse Jardine.

“Assim como era incomum ver o América passar cinco anos sem ser campeão mexicano quando cheguei, sei que é muito incômodo que o clube esteja há nove anos sem ganhar uma Concachampions. Romper mais esse tabu também é um grande objetivo para nós”, finalizou.

A Champions da Concacaf ainda conta com o gol marcado fora de casa como critério de desempate. Por isso, o América-MEX se classifica com qualquer empate com gols ou vitória. Um novo 0 a 0 leva a decisão para a prorrogação.

O vencedor do confronto entre as equipes mexicanas enfrenta na semifinal quem se classificar de Tigres e Los Angeles Galaxy, que também empataram sem gols na ida, nos Estados Unidos.