O Santos anunciou nesta segunda-feira (14) a demissão do técnico Pedro Caixinha, que não resistiu à derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no último domingo (13), pelo Campeonato Brasileiro.
Segundo apurou a ESPN, foram vários os motivos que levaram a diretoria alvinegra a optar pelo encerramento do trabalho do português ainda em abril.
Um dos principais incômodos da alta cúpula santista era na insistência do comandante por seu esquema tático preferido, sem apresentar qualquer variação.
A falta de pressão na saída de bola adversária e as muitas disputas perdidas no setor de meio-campo também incomodaram os diretores.
Na visão dos homens fortes do futebol santista, o posicionamento dos atletas em campo também não era o ideal, e Caixinha pouco fazia para mudar o cenário.
Além disso, o sentimento interno era de que o próprio elenco já estava sentindo que o fim da linha para o português estava próximo, com o comandante já não conseguindo mais extrair futebol de seus atletas.
A impressão ficou ainda mais forte depois da entrevista de Neymar logo após o revés no Maracanã, no domingo.
“Temos um time bom, com bons jogadores, mas falta encaixar. Acho que falta mostrar mais personalidade para mostrar o que é o Santos”, disse o astro, ao Prime Video.
Por fim, a interpretação da alta cúpula do Peixe era que, depois de quatro meses, o trabalho já deveria estar em um estágio mais avançado.
No entanto, o Santos começou muito mal o Brasileirão, com apenas um ponto em três jogos, e a entrada na zona do rebaixamento acabou sendo fatal para o técnico estrangeiro.
Com a saída de Pedro Caixinha, o auxiliar-fixo César Sampaio assume o comando da equipe de forma interina.
O Alvinegro volta a campo já nesta quarta-feira (16), contra o Atlético-MG, na Vila Belmiro, pela 4ª rodada do Brasileirão.