O técnico Carlo Ancelotti fez questão de desconversar sobre o seu futuro após a eliminação do Real Madrid para o Arsenal nas quartas de final da Champions League.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de assumir o lugar de Dorival Jr. na seleção brasileira, o treinador italiano riu e evitou falar sobre o assunto.
”Não sei e não quero saber (risos). Ainda temos tempo, com calma”, disse em entrevista à emissora oficial da competição.
Eliminado nas quartas de final Champions com derrota por 5 a 1 para o Arsenal no agregado, o Real de Ancelotti fará a final da Copa do Rei contra o Barcelona, dia 26 de maio, e ainda está na briga pelo título de LALIGA– o time está a quatro pontos do líder Barcelona, restando sete rodadas para o fim.
Já a seleção brasileira está sem técnico desde a demissão de Dorival, após a derrota por 4 a 1 para a Argentina, pelas eliminatórias. A escolha do novo comandante técnico tem sido tratada com cautela pela entidade, que busca alinhar as exigências esportivas com a expectativa da torcida e a realidade do calendário internacional.
Entre os cotados para o posto, Jorge Jesus, atualmente no Al Hilal, tem forte apelo popular e uma passagem muito vitoriosa no futebol brasileiro, no comando do Flamengo. Ancelotti, multicampeão com clubes europeus, chegou a ser apontado como o favorito em outras ocasiões, mas parece ter a situação mais difícil para se desvencilhar do Real Madrid, enquanto Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, é considerado por muitos como o mais adaptado ao futebol nacional entre os nomes estrangeiros.
Ednaldo Rodrigues, porém, já afirmou publicamente que não tem preferência pessoal e que o foco é escolher o melhor nome para o futebol brasileiro.
“Não [tenho preferência]. A preferência é o que for melhor para a seleção brasileira, que seja do agrado dos torcedores, da imprensa, dos atletas, principalmente, e aquele que tem o perfil de estar à disposição num período que dê para a próxima convocação e possa aplicar os treinamentos”, declarou o dirigente.
Ednaldo, no entanto, reforçou que o critério será técnico e estratégico, com atenção à disponibilidade imediata do treinador para iniciar os trabalhos visando a próxima Data Fifa, que acontece em junho. Na ocasião, o Brasil atuará contra Equador e Paraguai.