Não era bom o bastante’: quem é o jovem que deixou City sem atuar

Se a lei do ex é implacável no mundo do futebol, é bom o Manchester City ficar de olho no que pode acontecer nesta terça-feira (22). Na briga por vaga na próxima Champions League, o time de Pep Guardiola recebe o Aston Villa, às 16h (de Brasília), na abertura da 34ª rodada da Premier League, com transmissão ao vivo do Disney+.

Na equipe adversária, estará em campo Morgan Rogers, meia de 22 anos que já castigou o City no primeiro turno e espera repetir a dose agora. Talvez nem o torcedor lembre, mas o garoto já passou pela base da equipe de Manchester, embora não tenha atuado sequer um minuto.

Rogers chegou ao Etihad Stadium aos 17 anos, após destacar-se pelo West Brom em 2019. Ao lado de colegas como Liam Delap (hoje no Ipswich) e James McAtee (que segue nos Citizens), o jovem inglês não conseguiu dar um passo além e se estabelecer no time de cima como as pessoas dentro do clube imaginavam.

Foi emprestado a diversas equipes menores, como Lincoln City, Bournemouth e Blackpool, até fazer um bom começo pelo Middlesbrough, em 2023/24, e convencer o Aston Villa a comprá-lo de maneira definitiva. No time de Birmingham, soma 17 gols e 12 assistências em 64 jogos.

“Todos aqui sabem quanto Morgan é bom”, falou Guardiola, após a derrota para o Villa no primeiro turno da Premier League. “Mas naquele momento, nós tínhamos jogadores que nos permitiram criar os oito anos de maior sucesso da história desse clube. Era o time que ganhou a tríplice coroa!”.

“Algumas vezes, quando esses atletas chegam, ainda são muito jovens e têm que competir com David Silvas, Bernardos, Riyads e Raheems no auge da forma. É a única razão. É claro que, agora, esse tipo de jogador estaria conosco, mas na época não era o momento certo”, completou o técnico.

Rogers dá razão ao antigo chefe depois de todos esses anos. “Eu não era bom o bastante, essa é a verdade. Não era a pessoa que eles esperavam que eu fosse. Enfim, não era o jogador certo na hora certa”.

“Eu sofri, nunca tinha experimentado algo diferente. Com aquela idade, era difícil entrar e mostrar minha qualidade dentro daquele grupo. No West Brom eu poderia só jogar meu jogo, mas, no City, eu estava cercado de jogadores de seleção. Tive que me adaptar e achei muito difícil”.

A maturidade, para azar do lado azul de Manchester, aconteceu quando o meia já não estava mais vinculado ao clube. Mas isso não ameaça um possível retorno. Em tempos de notícias sobre mercado de transferências, Rogers é um dos nomes ventilados pelo City, que certamente buscará reforços para a próxima temporada.

Kevin de Bruyne, estrela da companhia, irá embora após dez anos. O sonho de consumo é o alemão Florian Wirtz, mas Morgan Gibbs-White e até Rogers aparecem como alternativas. Antes disso, porém, o jovem tem uma missão: atrapalhar o antigo clube.

City e Villa estão separados por apenas um ponto (58 a 57), na luta por uma das vagas na próxima Champions League.

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