Como ídolos moldaram Arboleda para sucesso no São Paulo

No São Paulo desde 2017, Robert Arboleda contou com a “ajuda” de jogadores que deixaram saudades na torcida para dar a volta por cima e se tornar um dos pilares da defesa tricolor. Mas a sua trajetória no Morumbis só estará completa quando realizar o sonho de conquistar a CONMEBOL Libertadores.

O desejo de Arboleda pode se realizar ainda esse ano. Líder isolado do Grupo D, com sete pontos, o Tricolor tem a oportunidade de encaminhar a classificação às oitavas de final nesta terça-feira (6), quando visita o Alianza Lima, às 19h (de Brasília), no Peru, pela quarta rodada, com transmissão ao vivo no Disney+. O zagueiro, por sinal, deve voltar a atuar após ser desfalque em partidas recentes.

Destaque da Universidad Católica-EQU, Arboleda desembarcou no Morumbis em 2017 e foi ‘apadrinhado’ por Rodrigo Caio e Diego Lugano, que se aposentadoria no fim da temporada. O equatoriano, então, assumiu a camisa 5 do ídolo tricolor e não largou mais.

O bom rendimento em campo quase foi atrapalhado por algumas atitudes fora das quatro linhas, como quando tirou foto usando a camisa do Palmeiras. As polêmicas colocaram até em xeque a permanência de Arboleda, que deu a volta por cima na bola ao conviver e aprender com a experiência de Miranda, que estava na sua segunda passagem pelo Tricolor.

Agora, o equatoriano é quem desempenha o papel de líder. Em entrevista exclusiva à ESPN, Arboleda falou sobre a parceria com Alan Franco e o bom relacionamento com os outros zagueiros do elenco: Sabino, Ruan Tressoldi, Ferraresi e o jovem Igão.

“Nessa parceria de zagueiros a amizade tem que ser muito boa. Não só dentro de campo, mas fora também. Me dou muito bem com ele (Alan Franco) no dia a dia, não só com ele, com todos. É um cara que eu sempre tento ajudar com a pouca experiência que eu aprendi também com caras como o Miranda, o Lugano, o Rodrigo Caio… Caras que eu realmente agradeço muito por tudo que aprendi com eles, então tento ajudar os meus companheiros também”, comentou Arboleda.

“Com o Alan, agora que estamos tendo oportunidade de jogar, tento ajudá-lo também, porque ele é um cara que vem de baixo também, que quer conquistar coisas grandes com o São Paulo. A convivência com ele, com o Sabino, com o Ruan, com o Ferraresi, com todos, é muito boa. Até com o Igão também, dou muito conselho para ele, o menino da base. Tento sempre fazer com que se estejam bem e preparados para conquistar grandes coisas”, completou.

Desde a sua chegada ao Morumbis, Arboleda conquistou três títulos: Campeonato Paulista (2021), Copa do Brasil (2023) e Supercopa do Brasil (2024). Mas a missão do equatoriano pelo São Paulo só será concluída quando for campeão da Libertadores.

“É a primeira coisa que eu tenho na minha cabeça, ganhar a Libertadores, ganhar um Brasileirão, que acho que são os títulos que na minha vida pessoal estão faltando. Já ganhei o Paulista, a Copa do Brasil, a Supercopa, e realmente está faltando o Brasileirão e a Libertadores”, afirmou.

“Acho que se ganhar a Libertadores eu vou me sentir um cara que realmente cumpriu o seu sonho, ainda mais em um clube muito grande com todo esse nome que tem o São Paulo. Seria para mim o melhor que aconteceria, deixar o meu nome aqui, igual muitos caras que já passaram aqui, ganharam e eu admiro. E que sempre são lembrados. Realmente queria muito deixar meu nome aqui no São Paulo”, concluiu.

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