Carlo Ancelotti, enfim, foi anunciado como técnico da seleção brasileira nesta segunda-feira (12). Após uma longa novela, com algumas reviravoltas, o italiano chega para assumir a equipe pentacampeã do mundo já a partir da próxima Data Fifa, em junho.
No acerto com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), segundo apurou a ESPN, Ancelotti chegará com um salário de 770 mil euros mensais (mais de R$ 4,8 milhões na cotação atual).
É mais do que o dobro do que recebiam Tite, que comandou o Brasil nas Copas do Mundo de 2018 e 2022, e Dorival Júnior, o antecessor, agora no Corinthians, demitido da seleção em março.
Além de Ancelotti, também devem chegar ao Brasil três ou quatro profissionais para integrar sua comissão técnica.
Não há certeza se o filho Davide Ancelotti, que era seu auxiliar no Real Madrid, o acompanhará – ainda existe a possibilidade de ele iniciar carreira solo como treinador.
O trabalho do comandante italiano a frente do Brasil começa oficialmente já na próxima semana, quando ele se reunirá com Rodrigo Caetano, coordenador geral de seleções, e Juan, coordenador técnico, para definir uma lista larga de convocados para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa 2026.
A lista final de Ancelotti será anunciada no dia 26, para partidas que acontecerão nos dias 5 (contra o Equador, fora de casa) e 10 (Paraguai, em São Paulo, na Neo Química Arena) de junho.
Nos compromissos contra equatorianos e paraguaios, o Brasil tentará com Ancelotti melhorar a 4ª colocação nas eliminatórias sul-americanas. Após 14 jogos, o time tem 21 pontos, ao lado do Uruguai, 3º lugar, e dois abaixo do Equador, 2º, com 23.
A única seleção sul-americana já garantida no Mundial nas eliminatórias é a líder Argentina, disparada na ponta após golear o Brasil por 4 a 1 (no jogo que demitiu Dorival) com 31 pontos.
