Em sua apresentação oficial como técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti deixou claro que assumir o comando da equipe não foi apenas uma decisão profissional, mas também emocional. O treinador italiano, multicampeão na Europa, relembrou a conexão com o Brasil desde a Copa do Mundo de 1994, quando ainda dava seus primeiros passos na carreira.
Uma de suas primeiras experiências foi na seleção italiana justamente na preparação para o Mundial em que terminou com o título brasileiro, quando trabalhou ao lado de Arrigo Sacchi.
“Minha carreira de jogador terminou em 1992, como jogador do Milan, comecei a ser assistente do Sacchi, com o objetivo de preparar para o Mundial de 1994. Foi uma experiência fantástica, estar com jogadores muito tempo. Para nós não saiu muito bem, mas para vocês brasileiros sim”, comentou, referindo-se ao título conquistado pela seleção nos pênaltis contra a Itália.
Ancelotti revelou que sempre acalentou o desejo de um dia comandar uma seleção em Copa do Mundo — e que o convite brasileiro caiu como uma luva. “Sempre disse que um dia queria provar essa experiência, e chegou o Brasil, fez o contato, e por isso acertamos”, explicou.
Questionado sobre a possibilidade de ter assumido a Itália, Ancelotti foi direto ao justificar a escolha: “Não fui para a Itália porque lá está um treinador que é meu amigo, Luciano Spalletti, e porque eles nunca me convidaram. O interesse foi do Brasil.”
O treinador exaltou o peso da camisa “amarelinha” e deixou claro que entende o tamanho do desafio. “A Itália tem um grande treinador. Estou muito feliz de estar aqui. A história diz que o Brasil é a melhor seleção do mundo, tem seis Copas, quer ganhar a sexta, e me convidou para isso. Muita responsabilidade, mas faço isso com prazer.”
Ancelotti fará a sua estreia como técnico do Brasil no próximo dia 5, contra o Equador, fora de casa.
Convocação da seleção brasileira:
GOLEIROS
DEFENSORES
MEIO-CAMPISTAS
ATACANTES