Carlo Ancelotti foi apresentado como treinador da seleção brasileira nesta segunda-feira (26). O italiano, que chegou ontem ao Rio de Janeiro, recebeu um agasalho do Brasil das mãos de Felipão, posou para foto com a Amarelinha de número 26 — em referência à próxima Copa do Mundo — e deu as primeiras declarações como técnico da Canarinho.
“Primeiras impressões muito bonitas. É uma honra e um orgulho comandar a maior seleção do mundo. Tenho adiante um grande trabalho, tenho muita ilusão para que o Brasil volte a ser campeão. Vamos juntos, precisamos de todos vocês. Fui recebido com muito carinho desde a primeira vez, estou muito feliz. Estou muito animado”, afirmou.
“É um trabalho de muita responsabilidade. Quero agradecer à CBF para me trazer para cá, agradecer ao Real Madrid por me dar a oportunidade de negociar com a CBF. Estou muito contente, muito feliz. O desafio é muito grande. Eu sempre tive uma conexão especial com esse país. A recepção de ontem, de hoje foi muito especial. Tentarei entregar um trabalho de nível máximo”, completou.
O italiano vai estrear no comando da Amarelinha no próximo dia 5, contra o Equador, em Guayaquil, pela 15ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O segundo jogo, pela 16ª rodada, será no dia 10, contra o Paraguai, na Neo Química Arena.
Ancelotti na seleção brasileira
Ancelotti foi oficializado como novo treinador da seleção brasileira no último dia 12. Ele assinou contrato até o fim da Copa do Mundo de 2026 e deixou o comando do Real Madrid, onde trabalhava desde julho de 2021.
Aos 65 anos, o profissional era um flerte antigo da CBF. Em 2023, o então presidente Ednaldo Rodrigues tentou contratá-lo para a vaga deixada por Tite após a Copa de 2022.
Fernando Diniz foi contratado de maneira interina, para dividir a seleção com o Fluminense, quando foi anunciado até mesmo um acordo para que o italiano dirigisse o Brasil na Copa América de 2024. O título da Champions League pelo Real Madrid, porém, garantiu a renovação de Ancelotti com o clube espanhol.
A contratação para a seleção aconteceu, de fato, dois anos depois. No anúncio, a CBF disse que “o Brasil une agora sua tradição incomparável ao maior treinador de todos os tempos” e que “com a chegada de Carlo Ancelotti, o Brasil segue no caminho da excelência no futebol. Sob sua liderança, a Seleção reafirma seu compromisso com a grandeza e o desejo inabalável de conquistar o hexacampeonato”.