Segundo apurou a ESPN, o Al Hilal está explorando a possibilidade de investir na contratação do meia Bruno Fernandes, do Manchester United, já para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, em junho.

De acordo com fontes, a equipe da Arábia Saudita deseja trazer ao menos um reforço de peso para fazer um bom papel no torneio, que acontecerá até julho nos Estados Unidos.

O Hilal tinha conversas com o atacante Mohamed Salah, mas o negócio foi engavetado depois que o astro renovou seu contrato com o Liverpool.

Com isso, o time de Riade mudou o foco e passou a analisar a situação de Bruno Fernandes, que vive tempos incertos em Old Trafford.

Internamente, os Red Devils e o técnico Ruben Amorim batem o pé e salientam que o atleta da seleção portuguesa não está à venda.

No entanto, fontes disseram à ESPN que o Al Hilal tem confiança de que podem contratar o meia caso apresentem uma “megaoferta” ao United pelo atleta de 30 anos.

Um dos principais motivos disso é que já há o conhecimento de que o clube de Manchester terá suas finanças muito afetadas pelo fato de não ter se classificado para nenhum torneio europeu na próxima temporada.

O gigante inglês vem lutando há tempos para se adequar às regras de fair play financeiro da Premier League e da Uefa, e a venda de Fernandes ajudaria bastante nesse sentido.

Vale lembrar também que o time já previu um gasto de 62,5 milhões de libras (R$ 480,33 milhões) na próxima janela para contratar o atacante Matheus Cunha, do Wolverhampton.

A reportagem apurou inclusive que em caso de uma oferta na casa dos 100 milhões de libras (R$ 768,54 milhões) por Bruno, Ruben Amorim teria chance de conseguir “reconstruir” sua equipe.

Isso terá que acontecer, porém, sem o atacante Liam Delap, do Ipswich Town, que estava na lista de compras em Old Trafford.

O United já tinha decidido pagar a multa rescisória do atleta, avaliada em 30 milhões de libras (R$ 230,56 milhões), e tinha inclusive acertado salários com seus agentes. Todavia, o jogador de 22 anos optou por atuar pelo Chelsea, colocando o fato dos Blues terem se classificado para a próxima Champions League como o fator decisivo.