Segundo colocado do Grupo B da CONMEBOL Libertadores, o Universitário, do Peru, enfrentará o Palmeiras, time de melhor campanha durante a fase de grupos da competição continental. Apesar do favoritismo da equipe brasileira, Jorge Fossatti, experiente treinador do time peruano, confia que pode conseguir uma vaga nas quartas.
Em entrevista à ESPN, o técnico vê o Verdão como “oponente mais complicado”, mas disse que o “monte de milhões” do time paulista não é sinônimo de garantia que o Palmeiras vá se classificar com facilidade.
“Tenho que dizer o que representa hoje o Palmeiras no contexto sul-americano. E não é hoje, nem há um mês. É nos últimos anos. Sem dúvida, na prévia, é o oponente mais complicado. Isso aí não é imaginação. São números”, iniciou.
“Então, conhecemos o poderio do Palmeiras, mas – graças a Deus – o futebol não é uma questão diretamente proporcional. Você tem um time mais valorizado, que vale um monte de milhões a mais, mas não vai simplesmente ganhar o confronto por isso. Nós iremos lá com muita humildade, mas também com muita determinação”.
Nesta atual edição da Libertadores, o Universitário conseguiu um grande resultado durante a fase de grupos ao segurar um empate por 1 a 1 com o River Plate, no Monumental de Núñez. Este confronto deverá servir de exemplo para que o time peruano sonhe com uma possível classificação, que seria heroica, no Allianz Parque.
Além disso, a equipe vive grande momento também no futebol peruano, uma vez que lidera o campeonato local ao lado do Alianza Lima, ambos com 26 pontos, mas com o rival do Palmeiras em primeiro por conta dos critérios de desempate.
“Pensando desse jeito não dava nem para viajar a Buenos Aires para jogar contra o River Plate. E fomos lá e provamos que o Universitário é um time competitivo. É isso que, tomara, possamos demonstrar diante do Palmeiras em Lima e em São Paulo”, explicou o técnico, que também não quer saber de problemas com a arbitragem.
“E tomara também que sejam jogos normais, que acabem e possamos só falar de futebol e não de arbitragem ou de injustiças, estas coisas que infelizmente temos que enfrentar. Nós já passamos por isso na fase de grupos”, finalizou.
