Ex-seleção espera nova chance com Ancelotti e faz forte desabafo

Em entrevista à TV Globo, o lateral-esquerdo Renan Lodi, do Al Hilal, fez um forte desabafo sobre o fato de não ter sido mais convocado pela seleção brasileira desde 2023.

O ala não é chamado para defender o Brasil desde a derrota para a Colômbia, em novembro de 2023, quando Fernando Diniz ainda era o treinador interino do time canarinho.

Aos 27 anos, e vindo de temporada com quatro gols e nove assistências em 37 partidas pelo Hilal, Lodi afirmou que espera receber uma nova chance de Carlo Ancelotti.

No entanto, ele também se mostrou desanimado com possíveis novas convocações, já que, na sua visão, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pode ter “preconceito” com jogadores que atuam no Campeonato Saudita.

“Eu pensava que ia ter oportunidade de novo (na primeira convocação de Ancelotti na seleção). Não sei se a CBF ou quem faz as convocações tem preconceito com a liga saudita, porque na temporada eu fui o lateral que mais fez gols e mais deu assistências… E você vê os que (os laterais que) foram convocados não têm os mesmos números”, disparou.

“Não sei se realmente eles faziam a convocação de quem realmente merece… Se for pegar meus números, eu deveria ir”, seguiu.

“Se for por números, poderiam ver meus números… Eu acho que eu merecia ter uma oportunidade. Mas também não fico pensando nisso… Foco no meu clube, em ser campeão. Se aparecer um dia (uma nova chance na seleção), vou agradecer muito”, completou.

De acordo com Renan Lodi, a tendência é que o critério mude com Ancelotti, com o “merecimento” sendo premiado com convocações.

“Com a chegada do Ancelotti, (a convocação) vai ser por merecimento, não por coisas externas […] Pela forma que conheço ele, das oportunidades que tive de enfrentar ele, tenho total certeza que ele vai dar certo porque ele sabe gerenciar bem o grupo”, argumentou.

“Quando o Vinicius Jr. chegou ao Real Madrid, e logo ele chegou depois, o Vini não estava num bom momento. Com a chegada do Ancelotti, ele abraçou o Vini, deu oportunidade. Passado um ano, dois anos, o Vini foi sendo um dos destaques. É o gerenciamento que ele fez, não só com o Vini, mas com a estrutura toda que ele tinha no Real Madrid”, lembrou.

“Ele é um paizão para os atletas. Eu sentia isso, mesmo na beira do campo jogando contra. Meu empresário conhece bem ele pessoalmente e diz que essa parte de gerenciamento do Ancelotti é uma coisa fantástica. Pode estar o Cristiano Ronaldo e o Messi junto e ele não vai tratar ninguém de uma maneira diferente. É igual com todos”, elogiou.

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