Estêvão revela à ESPN quem é sua inspiração na seleção brasileira

Titular pela primeira vez da seleção brasileira no empate em 0 a 0 com o Equador, Estêvão vive dias de sonho. Em entrevista à ESPN, o jogador falou com emoção sobre a oportunidade que recebeu de Carlo Ancelotti, analisou a convivência com o treinador italiano e não deixou de elogiar Abel Ferreira, seu técnico no Palmeiras.

Logo no início da conversa, Estêvão relembrou a expectativa da titularidade na última quinta-feira (5) e o que sentiu antes de entrar em campo representando o Brasil.

“Eu estava muito ansioso. Desde que fiquei sabendo que seria titular, eu estava na expectativa. Não tinha confirmado o time ainda. Na noite anterior, eu estava conversando com Deus e com a minha família. Eu estava esperando a oportunidade, e ela chegou. Agradecer a Deus por esse momento incrível que estou vivendo. Só minha família e Deus sabem o quanto lutei e trabalhei para estar aqui na seleção, que é o ápice de representar o país.”

Sobre trabalhar com um dos maiores técnicos da história do futebol europeu, multicampeão por todos os clubes que passou, como Real Madrid, Milan, Chelsea, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain, Estêvão não escondeu o encantamento:

“Uma coisa é ver ele pela TV, com tudo o que ele já ganhou, disputando tudo, e outro dia estar trabalhando com ele. É uma referência enorme não só aqui, mas no mundo inteiro. Estar recebendo esse carinho… esse convívio com ele está sendo de muito aprendizado para mim. Estou tentando desfrutar e extrair o máximo de tudo que passo para me aperfeiçoar, para melhorar o meu futebol e evoluir cada vez mais. Esse contato com ele está sendo muito especial. Ele é um cara bem direto e reto. Um cara bem de grupo também, está sempre com a gente e conversando.”

Apesar dos estilos diferentes, o jovem vê pontos de aprendizado tanto com Ancelotti quanto com Abel Ferreira, seu comandante até a disputa do Mundial de Clubes, já que após o torneio ele se despede para jogar no Chelsea.

“Com certeza o Abel é um dos melhores treinadores da América, e o Ancelotti, um dos melhores do mundo. São estilos diferentes, mas ambos me ajudam no desenvolvimento. O mais importante é que cada um consegue tirar o máximo do meu futebol. Trabalhar com os dois é uma experiência incrível.”

Ao ser questionado sobre quem é sua principal referência na seleção, o atacante de 18 anos foi categórico: “Não só minha, mas da maioria que está aqui: é o Neymar. Ele fez uma história incrível com a camisa da seleção, todos têm ele como referência, querendo ou não. Ele protagonizou inúmeras conquistas. É, sem dúvida, a maior referência da grande maioria.”

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