Em entrevista exclusiva à ESPN, o atacante mexicano Raúl Jiménez, do Fulham, falou sobre seus planos de carreira, exaltou adversários brasileiros e mostrou curiosidade com o Mundial de Clubes.
Terceiro maior artilheiro da história da seleção do México, com 39 gols, o atacante celebrou sua renovação por mais um ano com o Fulham e classificou a Premier League como a “melhor liga do mundo”.
No entanto, deixou escapar uma vontade de usufruir do Mundial de Clubes, torneio que começar no próximo sábado (14), nos Estados Unidos, e reúne pela primeira vez 32 times de todos os continentes, no formato que a Copa do Mundo usou entre 1998 e 2022.
“Vamos ver. Seria uma boa experiência, algo que me chamaria muita atenção. Mas bem, eu também tenho a Copa Ouro com a seleção nacional, e acho que isso também é algo que eu quero viver”, afirmou à ESPN.
A chance de disputar o Mundial é inexistente, até porque a renovação com o Fulham impede isso.
“Estou muito feliz em renovar mais um ano aqui no Fulham, na melhor liga do mundo, sempre competir no mais alto nível me ajudará a continuar crescendo como jogador de futebol. E bem, isso é o que eu mais queria e foi o que aconteceu”, afirmou o goleador, que não escondeu o desejo de voltar ao país. Se isso acontecer, um clube terá preferência.
“Sempre disse que gostaria de voltar ao clube que me revelou, o América-MEX, mas acho que ainda tenho o suficiente para continuar competindo aqui na Europa, para continuar fazendo coisas importantes. E bem, (é preciso) esperar pelo futuro, porque quanto mais tempo eu possa estar na elite do futebol, é a melhor coisa para mim. E então o que vier na hora virá e será a melhor coisa para mim”, continuou o artilheiro de 34 anos.
Brasileiros são rivais duros e inspirações
Adversário do Fulham na Premier League, o Newcastle “ganha muito” com Bruno Guimarães, segundo Jimémez. Gabriel Magalhães, zagueiro do Arsenal, também é exaltado pelo mexicano, sendo apontado como um dos zagueiros mais difíceis de se jogar contra.
O atacante não esquece de referências brasileiras ao citar inspirações enquanto atacante.
“Do Brasil, os que me tocaram mais quando vi são Ronaldo e Ronaldinho. E um pouquinho atrás deles, o Neymar. Mas, pessoalmente, fico com Ronaldo”, crava.