Estêvão está prestes a disputar a última competição nesta passagem pelo Palmeiras. Quando o Mundial de Clubes acabar, o atacante vai para o Chelsea, da Inglaterra, para quem está vendido desde o meio do ano passado. O Alviverde estreia no torneio na noite deste domingo (15), às 19h (de Brasília), contra o Porto. Assista no Disney+ com transmissão ao vivo da Cazé TV e sem custo adicional.
Em entrevista exclusiva à ESPN, o jovem, de 18 anos, projetou a participação palmeirense e disse que a expectativa para estar em campo é grande. Ele admitiu as dificuldades, mas também valorizou “a força e o caráter” da equipe paulista.
“Só espero que seja da melhor forma possível. A gente sabe das dificuldades do Mundial. Mas também sabemos do valor da nossa equipe. Estamos com a expectativa muito grande. Sabemos da força e do caráter da nossa equipe, mas sabemos o que vamos enfrentar também, com desafios enormes”, iniciou.
“Minha cabeça está muito tranquila. Estou muito ansioso para representar o Palmeiras nessa competição, que é tão grande para o mundo inteiro. Vai ser uma oportunidade incrível para mostrar o meu potencial nesses últimos momentos de Palmeiras”, completou.
Como foi vendido aos 17 anos, o jogador teve pouco mais de um ano para se preparar para o momento de despedida — além, claro, de se acostumar com a ideia de morar em outro país e atuar no Chelsea. Ao ser questionado sobre o que a mudança vai significar, foi direto.
“Significa tudo. Realização de um sonho para mim. Sempre sonhei jogar na Europa e ao lado dos melhores. Jogar campeonatos importantes, como Champions League e Premier League. É a realização de um sonho. Vai ser muito importante para a minha vida. É um sonho meu e da minha família”, disse.
“Vai ser uma oportunidade incrível jogar em um dos maiores clubes do mundo. E espero chegar lá e me adaptar o mais rápido possível. Quero jogar. É a coisa que mais sei fazer, com o que eu mais me divirto”, acrescentou.
O jogador tem feito aulas de inglês e já teve contato pessoalmente com um futuro companheiro de equipe: o equatoriano Moisés Caicedo, com quem encontrou no jogo da seleção brasileira contra o Equador, pelas eliminatórias, no último dia 5.
“[O inglês] Está indo. É difícil, claro. Estou fazendo aula e aprendendo um pouco. Espero não passar por tantas dificuldades por lá”, contou.
“Ele (Caicedo) falou em espanhol, que é até mais fácil. Mas eu estava com o Andrey Santos ali do lado e ele foi quase um intérprete para mim. Mas é um cara muito gente boa. Eu não tinha tido contato com ele ainda. Ele estava muito feliz de me ver e que estão me esperando lá. Muito feliz de ter esse contato”, pontuou.
Entre a emoção da despedida do Palmeiras e a expectativa pelo futuro, Estêvão se apoia na família para manter os pés no chão.
“Loucura. Vai ser a primeira vez [na Inglaterra]. E já vou para ficar. Passa um filme na cabeça, de onde saí para onde estou indo. Claro que sei que terei dificuldades, mas vou estar com a minha família, que é o pilar da minha vida. Vai ser um passo importante para mim e para a minha família. Espero que seja da melhor forma possível. Londres, Chelsea… não poderia ser melhor”, finalizou.