O meio-campista Pascal Gross, do Borussia Dortmund, deixou o campo bastante surpreso com um fato ocorrido no empate por 0 a 0 com o Fluminense, na última terça-feira (17), pela 1ª rodada do grupo F do Mundial de Clubes.
Em entrevista na zona mista do MetLife Stadium, o atleta da seleção alemã se disse chocado com a falta de público na partida. Ao todo, 34.736 torcedores compareceram à gigantesca arena em Nova Jersey, que tem capacidade para 82,5 mil fãs.
Para Gross, que também atuou com destaque pelo Brighton, da Premier League, nos últimos anos, o clima no estádio não lembrou em nada uma partida da Bundesliga.
“O jogo de hoje foi totalmente diferente de como é na Alemanha, em praticamente todos os estádios da Alemanha. Lá, todos os ingressos estão sempre vendidos”, citou.
“Nosso estádio tem capacidade para 81 mil pessoas e está lotado em todos os jogos, não importa contra quem jogamos. Estou acostumado a ver 25 mil pessoas no setor atrás do gol”, seguiu.
“Além disso, nosso estádio é muito mais ‘apertado’ [arquibancadas são mais próximas do campo], então não dá para comparar com nada daqui. Mas isso não importa. Viemos jogar o Mundial de Clubes e temos que nos ajustar às condições daqui”, complementou.
A nova competição da Fifa vem vivendo situação bem contrastante com relação aos públicos.
Ao mesmo tempo em que houve partidas com boa quantidade de torcedores, como PSG x Atlético de Madrid (80.619), Al Ahly x Inter Miami (60.927) e Boca Juniors x Benfica (55.574), também houve fracassos retumbantes.
O pior deles ocorreu na vitória do Mamelodi Sundowns sobre o Ulsan HD, na última terça-feira (17): apenas 3.412 pessoas foram ao Inter&Co Stadium, em Orlando.
Outro público ruim foi visto no triunfo do River Plate sobre o Urawa Red Diamons: só 11.974 “guerreiros” foram am Lumen Field, em Seattle.
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