Quais gigantes da Europa aposentaram camisas como Liverpool fez com Diogo Jota

Vítima de um trágico acidente de carro na Espanha ao lado do irmão, André Silva, Diogo Jota teve a camisa aposentada pelo Liverpool, seu ex-clube. A partir de agora, o número 20 não será mais usado pelos Reds, como forma de homenagear o atacante português.

A nobre atitude tomada pelo clube inglês não é uma exceção na Europa. Outros gigantes do Velho Continente já fizeram o mesmo, seja como uma homenagem póstuma ou até mesmo para eternizar o número de jogadores que tiveram uma passagem muito marcante por suas respectivas equipes.

Um dos mais recentes a receber este tipo de homenagem foi o ex-lateral Javier Zanetti, atual vice-presidente da Inter de Milão. Depois de quase duas décadas ostentando o número 4 pelo clube italiano, o argentino teve a sua camisa aposentada em 2014 pelo então presidente dos Nerazzurri Erick Thohir. Agora, somente alguém da família do defensor poderá usar a numeração no futuro.

Anteriormente, o clube de Milão já havia aposentado a camisa 3, como forma de homenagear o ex-lateral Giacinto Facchetti, que além de jogador também foi presidente da agremiação. A aposentadoria do número aconteceu em 2006, ano em que o italiano morreu, vítima de um câncer no pâncreas. Á época, Nicolás Burdisso usava a numeração e precisou trocar para o 16.

Ainda na Itália, o arquirrival Milan também fez o mesmo – e para dois zagueiros. O primeiro foi o lendário Franco Baresi, que se aposentou em 1997 e teve a camisa 6 aposentada. Em seguida, Paolo Maldini recebeu a mesma homenagem, mas com o número 3, depois de pendurar as chuteiras em 2009.

No caso de Maldini, porém, haverá uma exceção se o dono da numeração for parente do ex-defensor do Rossonero e seleção italiana. Isso poderia, inclusive, ter acontecido com Daniel Maldini, seu filho, mas, como atua como meia, o jogador utilizou a 27 durante o período no San Siro.

Já no Ajax, da Holanda, não há exceção: a camisa 14 foi oficialmente aposentada. Quando completou 60 anos em 2007, o ex-atacante Johan Cruyff recebeu a homenagem do clube de Amsterdã ainda em vida. A lenda holandesa veio a falecer em 2016, por conta de um câncer no pulmão.

Na Inglaterra, a dupla de rivais de Manchester fez igual. E para homenagear ex-jogadores que morreram. O United aposentou a camisa 36, que pertencia a Jimmy Davis, atacante que foi vítima de um acidente de carro em 2003, quando tinha apenas 21 anos.

O Manchester City, por sua vez, aposentou o número 23, até então usado pelo meio-campista Marc-Vivien Foé. O camaronês foi vítima de um infarto fulminante durante as semifinais da Copa das Confederações de 2003 contra a Colômbia e morreu em campo.

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