A grande final feminina de Wimbledon, marcada para este sábado (12), às 12h (de Brasília), com transmissão ao vivo do Disney+, vai coroar uma campeã inédita na grama sagrada de Londres, capital da Inglaterra.
De um lado, está Amanda Anisimova, americana de 23 anos, que vive uma campanha dos sonhos e disputa a sua primeira final de Grand Slam. Em 2023, ela precisou interromper a carreira para cuidar da saúde mental após o falecimento do pais e esperar coroar seu retorno ao circuito com o título do torneio de tênis mais antigo do mundo.
Do outro, está Iga Swiatek. A polonesa, ex-número um do mundo, já conquistou cinco títulos de major, sendo quatro deles em Roland Garros e um no US Open. A briga é para garantir o primeiro troféu de Wimbledon e também por outro feito.
A atual oitava do ranking luta pelo título do The Championships e também “batalha” com Carlos Alcaraz, finalista entre os homens, pela manutenção de uma estatística impressionante.
Os dois possuem 100% de aproveitamento em finais de Grand Slam. Tanto Swiatek quanto Alcaraz, que enfrenta o italiano Jannik Sinner no domingo (13), venceram todas as cinco decisões que disputaram até aqui.
Na história, eles estão atrás apenas de Monica Seles, como seis conquistas, e Roger Federer, com sete, entre os tenistas que mais venceram finais de majors consecutivas no início de suas respectivas carreiras na Era Aberta.
Aos 23 anos, Iga é a tenista mais jovem a chegar em decisões nos três pisos desde Justine Henin, em 2003. Ela busca o primeiro título de Grand Slam na grama, já que levantou o troféu nas outras duas superfícies: o saibro, quatro vezes em Roland Garros, e a quadra dura, no US Open de 2022.
Se vencer Anisimova, ela também alcançará a 100ª vitória da carreira em Grand Slam em apenas 120 jogos, o que a deixaria como a que precisou de menos jogos para alcançar o centésimo triunfo desde Serena Williams, que chegou aos três dígitos em apenas 116 jogos em 2004.