O domingo (13) no Morumbis será diferente para Alisson. Hoje imprescindível ao meio-campo do São Paulo, o volante vai reencontrar o Cruzeiro, time que o revelou para o futebol, em partida às 16h (de Brasília), na capital paulista, válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
Alisson ingressou na Raposa quando ainda era um adolescente. Subiu ao time de cima em 2012, como meia-atacante que atuava pelos lados, e fez parte dos times que ganharam o Brasileirão duas vezes, em 2013 e 2014, além da Copa do Brasil, quatro anos mais tarde.
A mudança de posição só veio mais de dez anos depois, em 2023, quando ganhou espaço como volante no São Paulo que viria a ganhar a Copa do Brasil pela primeira vez. Mas o clube paulista já tinha entrado bem antes na vida de Alisson.
Quando ainda atuava pelo Cruzeiro, o então meia-atacante foi titular na derrota por 2 a 0 da Raposa para o São Paulo, no Morumbi, pelo Brasileirão de 2014. Os dois times disputavam o título, que acabou nas mãos do time mineiro. Além do troféu de campeão, Alisson guardou outra relíquia: uma camisa de Rogério Ceni.
”Troquei uma camisa com ele, está guardada lá em casa. Já até me ofereceram dinheiro nela, mas falei que de forma alguma. Ela vai ficar na minha coleção pela história que tem”, contou o jogador, logo ao ser apresentado na Barra Funda, em janeiro de 2022.
Alisson, como nessas curiosidades que o mundo da bola permite, foi contratado para o São Paulo justamente por indicação de Ceni, seu técnico entre 2022 e 2023, até a chegada de Dorival Júnior.
“Me sinto um privilegiado de além de ter conseguido jogar contra ele, ter trocado essa camisa, agora ter o privilégio de trabalhar com ele”, elogiou o jogador, pilar da equipe de Luís Zubeldía.
