Principal reforço do Cruzeiro para a temporada, Gabigol vive um momento delicado em Belo Horizonte. Atualmente é reserva do time de Leonardo Jardim.
Barrado no empate em 1 a 1 com o São Paulo, pela 3ª rodada, Gabigol sequer foi acionado no Morumbis. E a posição de reserva seguiu para a partida seguinte.
O camisa 9 acabou novamente no banco na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia. Atuou por apenas 11 minutos e viu o substituto Kaio Jorge fazer dois gols – o hat-trick não saiu porque o atacante perdeu um pênalti.
E a ida para o banco rapidamente contrasta com o que Gabigol viveu no Flamengo, seu último clube antes do Cruzeiro. Na Raposa, a reserva veio 78 dias após o seu primeiro jogo como titular.
Gabigol fez sua estreia pelo Cruzeiro no dia 25 de janeiro de 2015, com a reserva chegando no dia 13 de abril do mesmo ano.
No Flamengo, a situação é bem diferente. A primeira partida vestindo rubro-negro foi no dia 23 de janeiro de 2019. E o primeiro jogo barrado chegou 591 dias depois.
Na ocasião, foi Doménec Torrent o responsável por tirar Gabigol por opção técnica do time titular. A barração aconteceu no dia 5 de setembro de 2020.
“Foi uma decisão técnica. Mas é normal. Ninguém é mais importante do que o grupo. Estamos felizes com o Gabi. É nosso artilheiro, mas o Pedro também jogou muito bem. Quando analisei o Fortaleza, decidi manter o Pedro porque estava feliz com a atuação dele. Gabi nos ajudou muito saindo do banco. É um ganhador. Mas nem ele nem ninguém vai jogar todos os jogos. Nem Rodrigo, nem Filipe… porque não vão estar 100%”, disse Dome, à época.
No Cruzeiro, além de Gabigol, Dudu também foi barrado por Leonardo Jardim.
Após a partida contra o Bahia, o português afirmou que o ‘futebol de hoje não se joga só com a bola’. Resta saber quando a dupla vai recuperar o espaço na Raposa.