Futuro de LeBron e como resolver problemas expostos pelos Wolves: o que os Lakers precisam

Na última quarta-feira (30), o Los Angeles Lakers foi eliminado na primeira rodada dos playoffs da NBA ao perder a série para o Minnesota Timberwolves por 4 a 1.

A chocante eliminação cedo expôs os maiores problemas da equipe formada ao redor de LeBron James e Luka Doncic. Mas o que os Lakers precisam fazer para resolver essas questões para a próxima temporada?

Antes de mais nada, a principal questão para a franquia de Los Angeles é o futuro de LeBron. Com 40 anos, o camisa 23 deixou em aberto a possibilidade de se aposentar, dizendo que vai conversar com a família antes de resolver. Caso decida permanecer, LeBron tem duas opções: uma renovação automática de U$ 52 milhões para o próximo ano ou optar por não renovar e assinar um novo contrato que pode ser de até U$ 175 milhões em três anos.

Além de LeBron, outro que pode definir seu futuro com a franquia na próxima temporada é Luka Doncic. A partir de 2 de agosto, o armador está liberado para assinar uma extensão contratual com os Lakers que poderia chegar a ser de U$ 229 milhões em quatro anos, mas com o cenário mais provável sendo um contrato de três anos e U$ 165 milhões.

Terceira peça do Big 3 dos Lakers, Austin Reaves também estará elegível para uma extensão contratual a partir de agosto. A grande questão, porém, está na produção do ala-armador na pós-temporada. Diante dos Timberwolves, Reaves teve muita dificuldade para manter a posse de bola contra os defensores atléticos e com bastante envergadura de Minnesota, cometendo muitos turnovers e tomando decisões erradas.

Não é a primeira vez que o camisa 15 tem uma série abaixo do esperado nos playoffs, o que fez com que a torcida passasse a questioná-lo e a diretoria dos Lakers deixasse de o considerar “intocável”. Com isso, Reaves pode ser incluído em possíveis negociações que sirvam para ajudar os Lakers a atacarem o seu principal ponto fraco e que pesou muito diante dos Wolves: a falta de um pivô capaz de se manter em quadra e ser uma presença física no garrafão.

Nos cinco jogos contra Minnesota, os Lakers sentiram falta de um cara grande na área pintada que pudesse, principalmente, pegar rebotes e defender o aro. Jaxson Hayes, que começou a série como titular, teve médias de 7,8 minutos por jogo em quadra e foi colocado como reserva na última partida.

E foi justamente a última partida que expôs o quanto os Lakers precisam de uma presença maior no garrafão. Mesmo com os Timberwolves tendo o pior aproveitamento de três com no mínimo 40 arremessos tentados na história dos playoffs, Los Angeles saiu derrotado muito graças a atuação colossal de Rudy Gobert.

O pivô dos Wolves terminou com 27 pontos, sua maior marca em pós-temporada, e 24 rebotes, sendo nove ofensivos – LA, como time, pegou oito rebotes ofensivos na partida.

Durante a temporada, os Lakers chegaram a trocar Dalton Knecht por Mark Williams, pivô do Charlotte Hornets, mas a negociação “subiu pelo telhado” após o atleta falhar nos exames médicos e foi desfeita. Agora, Rob Pelinka e a direção dos Lakers precisam trabalhar com outro nome. Boas possibilidades no mercado são Jakob Poeltl, do Toronto Raptors, e Walker Kessler, do Utah Jazz.

Outro problema que ficou bastante exposto para os Lakers nesta série é a falta de profundidade do elenco. Para mais além do infame Jogo 4, em que JJ Redick não fez uma única substituição durante todo o segundo tempo, o banco dos Wolves fez, em média, 16 pontos a mais por jogo do que os reservas dos Lakers.

E, muito provavelmente, não será via Draft que os Lakers irão resolver essa questão. Na edição de 2025, Los Angeles terá apenas uma escolha, a 55ª.

Por fim, além de LeBron James, outros jogadores que podem entrar na agência livre são: Jaxson Hayes, Dorian Finney-Smith (tem uma renovação automática por parte do jogador), Alex Len, Markieff Morris, Jordan Goodwin (tem uma renovação automática por parte do time) e Christian Koloko (em contrato de calouro).

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