A Arena Barueri será liberada a partir desta sexta-feira (23). Ao menos foi o que garantiu Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) em contato com a ESPN.
O estádio foi interditado na última quarta-feira (20) para partidas organizadas pela entidade estadual com a justificativa de que as ”reformas” no local ”impossibilitam a realização de jogos com público”.
Para Leila Pereira, presidente do Palmeiras e que também é dona da empresa responsável pela administração da Arena Barueri, a interdição do estádio foi uma forma de “retaliação” da FPF, o que foi negado pelo dirigente.
“Sempre tivemos uma ótima relação com a presidente Leila e com o Palmeiras. E respeito sua posição política na eleição da CBF. Em relação à interdição da Arena Barueri, recebemos hoje novo ofício da concessionária, informando sobre a liberação parcial para o público, e amanhã no primeiro horário o estádio será autorizado novamente”, afirmou Reinaldo à ESPN.
A Arena Barueri passa por reformas internas, como no local onde está instalada a cabine do VAR. Para pessoas do Palmeiras ouvidas pela reportagem, no entanto, o motivo por trás do veto seria o fato de o clube não ter assinado documento apoiando a candidatura do presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, ao comando da CBF.
Nesta quinta, antes do duelo contra o Ceará, pela Copa do Brasil, no Allianz Parque, Leila falou do seu apoio ao candidato Samir Xaud na eleição da entidade e voltou a tratar o veto como retaliação.
”O estádio estava precário, precisando de reformas. Investimos cerca de R$ 70 milhões e disputamos clássicos, contra o São Paulo, contra o Corinthians, e o estádio está uma belezinha. Para mim não foi surpreendente que depois que não apoiei o candidato da Federação o estádio foi interditado para jogos da Federação. Esses jogos não posso jogar lá com a justificativa que o estádio está em obras. Então como eu joguei lá contra São Paulo e Corinthians?”, questionou a mandatária em entrevista à Amazon.
”Então, sim, eu acho que foi uma represália do Reinaldo Carneiro Bastos” completou Leila.
