Chegar à terceira rodada de Roland Garros não representou para João Fonseca somente sua melhor campanha em um Grand Slam, mas também o fez dar um salto no ranking da ATP. O brasileiro subiu oito posições e é agora o 57º melhor tenista do mundo, com 999 pontos, sua posição mais alta na carreira.

Eliminado pelo britânico Jack Draper, o número 4, ele viu a derrota como aprendizado e projeta novos avanços na classificação. Com o resultado na França, ele já está à frente de nomes como o argentino Tomas Martin Etcheverry, o húngaro Fabian Marozsan e o espanhol Jaume Munar, ‘pupilo’ de Rafael Nadal.

João Fonseca três boas chances no mês para pontuar mais no ranking da ATP. De 16 a 22 de junho, ele entrará em quadra no ATP 500 de Halle; de 23 a 28, disputará o ATP 250 de Eastbourne e de 30 de junho a 31 de julho, mais um Grand Slam: Wimbledon, o qual o brasileiro já disputou em 2024, quando caiu na primeira qualificatória.

Em Roland Garros, o carioca bateu o polonês Hubert Hurkacz na primeira rodada e o Pierre-Hugues Herbert na segunda, ambos por 3 sets a 0, mas o confronto com o veterano francês, que já ocupou a 36ª posição no ranking, foi uma verdadeira ‘guerra’, com parciais de 7/6, 7/6 e 6/4.

João Fonseca foi o único brasileiro com desempenho marcante em Roland Garros

A única brasileira além de João Fonseca que saiu com saldo levemente positivo em Roland Garros foi Bia Haddad, que subiu uma posição na classificação da WTA, no 22º lugar. De resto, os outros representantes do país perderam posições: Thiago Wild desceu para 118º e Thiago Monteiro despencou para 138º, perdendo sete colocações.

Felipe Meligeni e Laura Pigossi foram os outros brasileiros que disputaram o Grand Slam na França. Eles lutavam para avançar à chave principal nas qualificatórias, mas foram ambos eliminados em seus primeiros jogos. Com isso, João Fonseca foi o atleta do país que chegou mais longe.