No trem entre Nova York e o MetLife, na vizinha New Jersey, um torcedor do Palmeiras, de forma educada, me cobra.
“Ei, ESPN. Falem mais da invasão da torcida do Palmeiras em Nova York. O Corinthians fez menos, quando eram R$ 2 para US$ 1″
Não sei dizer se haviam mais corintianos no Japão, em 2012, do que palmeirenses agora em Nova York para o Mundial de Clubes.
Mas, em 10 dias na metropóle americana, tive motivos de sobra para cravar que houve sim uma invasão alviverde.
O palmeirense deu show em quantidade e qualidade em Nova York nos dois jogos que o clube fez na região, contra o Porto, no último domingo, e diante do Al Ahly, nesta quinta-feira.
Festa pelas ruas. Times Square parada. Desfile pela ponte do Brooklyn. Muita animação nas arquibancadas.
A festa que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, sonhou que fosse padrão no Mundial de Clubes, mas o que é raro no meio do desinteresse dos americanos e europeus pela competição.
A torcida do Palmeiras fez um papel melhor que o do time em campo.
Um leve domínio sobre o um enfraquecido Porto que terminou sem gols.
Um primeiro tempo sofrível e com o Al Ahly melhor.
Sorte de um gol contra no início do segundo tempo, que fez o time ganhar espaços e marcar o segundo em um contra-ataque, antes do jogo ficar parado por 40 minutos por causa de uma chuva que nunca chegou.
O Palmeiras vai embora orgulhoso da sua torcida e com boa posição para conseguir uma vaga nas oitavas de final do Mundial.
O saldo é para lá de positivo. Mas dá para jogar mais bola.
Onde assistir ao Mundial de Clubes?
O Mundial de Clubes terá transmissão ao vivo pela CazéTV, disponível sem custo adicional no Disney+